quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aperfeiçoados



A nossa vida aqui é de fato um sofrimento, tanto para crentes ou descrentes, ricos ou pobres, todos nós sofremos. Passamos por angustias, somos traídos, muitas vezes, pelas pessoas que mais confiamos, sofremos violência, medo, e recebemos a cada dia a medida do salário que nos é devido. E este salário é a morte, em Romanos 6.23 está escrito, “o salário do pecado é a morte...”.
O diabo tem buscado, de muitas formas, enganar a humanidade inserindo na mente de muitos a ideia de uma falsa paz, de uma falsa comunhão entre os povos e uma falsa irmandade. Mas o fato é que nada nesse mundo tende a organizar-se. “Tudo tende a desordem”, é o que também nos afirma a segunda lei da termodinâmica. Mas vamos ficar nas escrituras!
Nós pecamos e pelo pecado fomos destituídos da ordem; da retidão; da perfeição; da glória de Deus (Rm 3.23) e uma vez destituídos dessa glória sofremos e morremos. Este é o preço a ser pago pela nossa corrupção. No entanto Cristo veio ao mundo para transformar em novo as coisas velhas, para nos refazer em uma nova criação (2 Co 5.17). Para recuperar a ordem que foi corrompida.
O preço a ser pago para nossa restauração à glória de Deus foi o mais alto possível. Implicou em tornar maldito o Justo; em desamparar o que é Completo; em fazer morrer o que é Imortal. Este foi preço pago pelo Senhor Jesus na Cruz do Calvário. Pois está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em um madeiro” (Gl 3.13). Cristo tomou sobre si os nossos pecados fazendo-se ele mesmo maldito em nosso lugar. Cristo também sendo o próprio Deus e, portanto completo em si mesmo, foi também desamparado e clamou na cruz: “Eli, Eli, lamá sabactâni?” que é, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). E Ele foi desamparado não porque foi achado em pecado, mas porque os nossos pecados; as nossas imperfeições foram lançadas sobre Ele, e a sua justiça e santidade, sendo retiradas dele são derramadas graciosamente sobre nós; sobre todos quantos crêem no seu nome, “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
            Dessa forma somos declarados justos e aptos para recebermos um corpo glorificado e gozarmos de uma vida perfeita com Senhor nas mansões celestiais que ele tem preparado para os santos que se uniram a Cristo e, por meio deste, obtiveram o cancelamento dos seus pecados. “E quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado” (1 Co 13.10).
            As nossas imperfeições terão fim, o pecado não mais existirá, a natureza calará o seu gemido, e nós estaremos perfeitamente completos em Deus e restaurados assim como a natureza também o será. Mas aqueles que desprezaram e rejeitaram o Filho e sua obra salvífica serão banidos do Reino de Deus e lançados no inferno.
Assim termino este breve texto com as palavras de São Paulo:
A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causas daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo”. (Romanos 8.19-23)
A esperança de paz e amor entre as nações e os povos, é impossível nesse mundo, mas esperamos confiados no dia em que o sofrimento cessará. Maranata (Nosso Senhor vem)!

Guilherme Barros

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Criacionismo: Os Pilares do Design Inteligente I

“No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1.1)
A muito já nos afirmou Moisés que a terra foi criada por Deus, que é, além de muitos outros atributos, consciente e racional. Ou seja, os céus e a terra foram arquitetados e projetados por Deus para o louvor da sua glória. E podemos encontrar as evidências de isso, ou as marcas do seu poder, na sua criação, afinal “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo19.1).
A Teoria do Design Inteligente (TDI) não tem a intenção de demonstrar que existe um Deus pessoal e muito menos o Deus do Cristianismo, mas ela é uma arma para nós cristãos nos contrapormos às falácias da Teoria da Evolução sistematizada por Charles Darwin em seu livro A Origens das Espécies (1859). A TDI coloca em nossas mãos evidências científicas que demonstram a operação de uma mente racional criadora de todo o universo, não necessariamente Deus(es), mas a existência de um projetista.
O Dr. Scott Minnich, especialista em biologia molecular, nos dá uma excelente definição sobre o que é a TDI:
 “Características chaves de sistemas vivos podem ser melhor explicados pela atividade de uma inteligência arquiteta e não por um processo natural não-direcionado tal como seleção natural agindo em variação randômica. Sistemas vivos aparentam ser projetados porque foram projetados”.
            É interessante que Darwin também observou a existência de um desenho que exalava perfeição e assim também os neo-darwinistas também observam, contudo a grande diferença é a afirmação de que todo que existe é obra do acaso mais tempo, ou seja, um processo natural não-direcionado.
A aparência do design em organismos vivos resultou de processos naturais totalmente não-direcionados, sendo que o mais importante é que a seleção natural agiu em variações/mutações aleatórias” (Charles Darwin).
            O Design Inteligente defende, como foi demonstrado, uma posição contrária à posição evolucionista; que jamais o universo e a vida poderia ter surgido ao acaso e de forma não intencionada. Apresento agora os três pilares do designe inteligente.
            I – Complexidade Irredutível
            Esse termo foi desenvolvido pelo Dr. Michael Behe em seu famoso livro A Caixa Preta de Darwin. E significa que “Um único sistema composto de várias partes bem combinadas e que interagem, que contribuem para a função básica, onde remoção de qualquer uma das partes faz o sistema para de funcionar efetivamente” (Behe,1997).
            Ele exemplificou o termo utilizando uma ratoeira, tal objeto necessita exatamente de todas as partes para o que funcione e cumpra o seu papel que é capturar ratos. Tire uma das partes da ratoeira e ela perderá toda sua funcionalidade e utilidade. Assim também a forma estrutural dos seres vivos e também do universo possuem partes que são irredutíveis; que não podem ser retiradas. Tudo está quantificado em uma regra de um máximo ou de um mínimo como afirmou o mais prolífico matemático de todos os tempos, Johanes Euler (m.1709), “Sendo que a estrutura do universo é a mais perfeita e o trabalho de um Criador, nada aconteceu no universo sem que uma regra de um máximo ou de um mínimo apareça”. 
             Não existe possibilidade de acaso, seleção natural ou evolução, necessita-se de uma mente racional para conduzir a maravilhado universo que vai desde o macro e se mostra em esplendida grandeza no micro. Veja este exemplo do motor do flagelo bacteriano (FOTO).

             


Motor do flagelo bacteriano

            Este motor é composto por mais de trinta partes, que interagem entre si de forma que a retirada de apenas uma das suas partes o motor para de funcionar. Contudo possui tamanha perfeição que ele é auto reparável e auto montável, além disso funciona refrigerado por água, trabalha numa rotação que varia de 6.000 à 100.000 rotações por minuto, possui também duas marchas (para frente e ré), freio e  reversão tudo isso com um abastecimento de energia inextinguível. É incrível! Um ser que foi por muito tempo considerado como um ser pouco evoluído e primitivo pelos evolucionistas demonstra tamanha complexidade.

Está é a Complexidade Inteligente o primeiro pilar da Teoria do Design Inteligente.
Próximo episódio veremos o segundo pilar: Informação Aperiódica e Funcional.

Guilherme Barros.

Bibliografia
EBERLIN, Marcos. Fomos Planejados (Web-Book)